Costados Possolo

CORREIA DE MAGALHÃES

1. André Gonçalves

Natural do Seixo, freguesia de Carrazeda de Anciães, onde vivia em 1490. Era sobrinho paterno de Frei Antão Gonçalves,  “ filho de pais nobres, natural do Seixo Pequeno, no qual viveram seus pais com base bem estabelecida (Felgueiras Gaio, Gonçalves de Anciães).

De acordo com a tradição, durante o sono, Frei Antão foi visitado por 3 vezes por um anjo, que o intimou a realizar uma obra santa. Desta maneira, Frei Antão fundou, em 1474, na Lousa, concelho de Moncorvo, um convento de religiosos. da Santíssima Trindade (trinos).

Desconhece-se com quem teria casado André Gonçalves, mas do seu casamento teve

2. Fernão Gonçalves Vassalo

Nasceu no Seixo. C.c. Juliana de Seixas, fª de Rui Martins, Cavaleiro Fidalgo, valoroso cavaleiro que , em 1501, defendeu do ataque do Rei de Fez a entrada de Tanger, com a espada na mão, sustentando, às portas da cidade, todo o peso do conflito, segundo relata Mariz nos seus “Diálogos de Portugal”, e de sua mulher, fª de Galisteu ou Calisto de Seixas, o Velho, Cavaleiro da Ordem de Santiago, natural de Solores. Teve

3. Calisto de Seixas

C. em Solores c. Mecia de Mesquita, fª de Pedro Rodrigues de Magalhães, I Capitão-Mor de Anciães, e de sua mulher, Mecia de Mesquita, neta paterna de Rui Tristão de Magalhães, Fidalgo da Casa do Infante d. Luis, Duque de Beja (pai do Rei D. Manuel I), Capitão de Viagem da India, casado com Barbara de Mesquita, neta materna de João de Almeida de Mesquita, Juiz das Sisas de Anciães, Fidalgo da Casa Real e de sua mulher Maria de Mesquita.

4. António de Seixas de Morais

Nasceu em Linhares. C.c. Maria de Almendra, nascida e falecida em Vila Flôr, fª de Fernão de Almendra, Cavaleiro Fidalgo, natural de Vila Flôr, casado com Maria de Morais, neta paterna de Francisco de Almendra, Cavaleiro Fidalgo, Senhor da quinta da Lavandeira, em Vila Flôr, e de sua mulher, Catarina Fernandes Teixeira, “a Velha Santa”.

Teve

5. Manuel de Seixas

Nasceu em Vila Flôr. C.c. Elvira Teixeira, fª de António Teixeira de Castro e de sua mulher Maria Ferreira. Teve

6. António Teixeira de Morais, “O Calabre”

Nasceu em Vila Flôr, em 1622, tendo vivido em Vale do Torno, Vilarinho da Castanheira.

Na Habilitação para a Ordem de Cristo de seu neto, António Teixeira de Morais, está apensa uma certidão, através da qual se pode seguir a sua longa vida militar.

“Bem disposto, de barba ruiva”, assentou praça aos 24 anos, em 1646. Serviu durante mais de 60 anos, 17 anos dos quais nas campanhas da Restauração.

Matriculado, em 29.III.1663, em Chaves, na Companhia de Cavalos do Capitão Gaspar Vaz Teixeira, serviu até 10.III,1727, tendo sido promovido a Alferes de Cavalaria dessa Companhia em 18.I 1666, por despacho do Sargento-Mor de Batalha Francisco de Tavora, Governador das Armas de Trás-os-Montes, e por intervenção do Vedor Geral Francisco Colmieiro de Morais Andrade.

Na ultima campanha da Guerra da Restauração, em 1667, António Teixeira de Morais recebeu diversos ferimentos em combate, que o deixaram paralítico e acamado até ao fim da sua vida.

Em Chaves, já Alferes de Cavalaria, no lugar de Serapicos, raptou uma mulher, Catarina Gonçalves, recolhendo-a na sua quinta do Arco, em Vila Flôr.

De Catarina Gonçalves teve legitimado

7. António Teixeira de Morais

Nasceu em Vale do Torno, Vilarinho da Castanheira. Foi Tabelião, em Vila Flôr.

C. na freguesia de São Bartolomeu, Vila Flôr, em 8.I.1700, c. Jeronima de Almeida Pinto de Magalhães, baptizada na mesma freguesia em 4.XI.1679, fª de João Correia Botelho e de sua mulher, Francisca Correia, ambos naturais de Vila Flôr. Teve

8. Miguel Correia de Magalhães

Nasceu e foi baptizado na freguesia de São Bartolomeu, Vila Flôr, em 1709, tendo sido seus padrinhos António de Morais Seixas e Marina de Morais e Castro, casada com seu tio António Teixeira de Morais.

Assentou praça, em 1730, no Regimento de Artilharia de Estremoz , unidade de que era, então, comandante de um dos 2 batalhões, o Sargento-Mor Friedrich von Weinholtz , inventor mundial da peça de artilharia precursora das actuais metralhadoras pesadas.

Miguel Correia de Magalhães casou “a desgosto” dos pais da noiva, na freguesia de Santo André, em Estremoz, em 4.VIII.1732, com Eugenia Maria de Almeida Freirão, nascida em 1706, na Herdade de Vale do Odre e Vale de Odrinho, termo da vila de Estremoz, fª de João de Almeida, nascido em Carpado, vila de São Romão, termo de Coimbra, e de sua mulher, Maria Martins Freirão, também nascida naquela Herdade, moradores no Monte do Drago, em Fronteira. Teve

9. Vicente Francisco de Magalhães, “o Engrolas”

Nasceu na freguesia de Santo André, em Estremoz, em 22.I,1737.

Assentou praça no Regimento de artilharia de Estremoz. Foi para o Brasil, tendo casado, na freguesia de São Pedro Gonçalves, Recife, Pernambuco, com Helena da Cruz Caetana, nascida na freguesia de São Salvador de Manedo, do Souto da Carpalhosa, termo de Leiria, fª de Domingos Colaço e de sua mulher, Joaquina Leocádia, ambos de Lisboa.

Vicente Francisco de Magalhães regressou com sua mulher ao Reino e foi residir na Rua de Santana, ao Senhor Jesus da Boa Morte, freguesia de Nossa Senhora da Lapa, em Lisboa.

Em 20.II.1781, obteve o hábito de Familiar do Santo Ofício. Teve

10. Maria do Carmo Correia de Magalhães Botelho de Morais Freirão Calabre

Nasceu na freguesia da Lapa, em Lisboa, em 20.V.1761, tendo falecido em 14.VIII.1848, na sua residência da Travessa das Almas, nº 15, em Lisboa

C. em 26.VII.1774, na Ermida de Nossa Senhora dos Prazeres, freguesia de São Salvador, em Lisboa, com Nicolau Possolo, nascido em Lisboa, em 11.5.1757, Oficial Maior do Conselho da Rainha, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Senhor do Palácio dos Possolo, à Lapa, fº de Nicoló Possolo, nascido em San Martino de San Pier de Arena Génova, em 10.10.1703, e de sua mulher, Joana Maria Eusébia Germack, fª de Fayte Germack, de Praga, e de sua mulher Ana Maria Picaluga, de família de Milão.

Maria do Carmo e seu marido Nicolau Possolo, são os progenitores das 10 linhas de Possolos, espalhados por Portugal, Brasil, Argentina e Uruguai.

TEIXEIRA

1. Vasco Gonçalves Teixeira (c.1365)

Senhor de Teixeira, vassalo de D. João I e por este armado cavaleiro em Aljubarrota. C.c.D. Catarina Anes de Berredo, fª de Gonçalo Anes de Berredo, Senhor das Terras de Berredo, vassalo e primo do Rei D. Afonso IV. Teve

2. Pedro Teixeira (c.1410)

Senhor de Teixeira e do Morgado de São Braz, em Vila Real, Vedor da Casa do I Duque de Bragança, Contador do Almoxarifado de Vila Real, Corregedor de Trás-os-Montes.

Teve de Branca Afonso

3. Branca Teixeira (c.1445)

Viveu em Santo Estevão, no termo de Chaves, onde c.c. Gonçalo de Novais, neto de João Mendes de Novais “ a quem o Mestre de Avis deu os bens que em Chaves e seu termo possuía Diogo Garcia de Chaves (antepassado dos Bivar) e que por desserviço lhe tinham sido confiscados”, conforme sugere Luis de Melo Vaz de São Payo, em Raizes & Memórias nº12, pag. 157). Teve

4. Branca Teixeira (c.1470)

C.c. Vasco Anes Colmieiro, fº de Alvaro Anes Colmieiro, “o Ronca”, alcunha ganha nas guerras de África, Alcaide de Monforte de Rio Livre, e de sua mulher Filipa Gomez. Teve

5. Branca Teixeira

C.c.Gaspar Vaz Alcoforado, “o Velho”, seu primo co-irmão, fº de Vasco Anes Barroso e de sua mulher, Leonor Teixeira. Teve

6. Gaspar Vaz Teixeira (c. 1520)

Recebeu ordens menores em Chaves. Morador em Veiga de Lila. C.1º c. Violante de Castro, natural da Torre de Moncorvo, fª de João de Lobão, Procurador do Número da Torre de Moncorvo e de sua mulher, Isabel de Castro.

C. 2º c.Joana Teixeira, fª de Gastão Teixeira, de Anta, termo de Vila Real e de sua mulher Maria Dias Cardoso, c.g.

Teve do 1º casamento

7. António Teixeira de Castro (c.1545)

Viveu em Vila Real, onde c.c.Maria Ferreira de Azevedo. Teve

8. Elvira Teixeira

C.c. Manuel de Seixas, fº de António de Seixas de Morais e de sua mulher, Maria de Almendra (Segue em Correia de Magalhães nº 5)

CASTRO, DE MONCORVO

1. Lourenço Fernandez de Castro

Natural da Galiza, passou a Portugal onde foi companheiro de D. Vasco Martins Pimentel. Quando este abandonou o Reino, por desentendimento com o Rei D. Afonso III (1280), Lourenço Fernandez de Castro foi um dos 250 cavaleiros que o seguiram. Em Castela, tomou o partido de Afonso X contra seu filho, o futuro Rei Sancho IV. Logo que este subiu ao trono, Lourenço Fernandez de Castro regressou a Portugal.Teve de sua mulher N.

2. Pedro Lourenço de Castro

Nasceu na Galiza e acompanhou seu pai no regresso a Portugal. C.c. N. Teve

3. Vasco Lourenço de Castro, “o Surdo”

Ficou surdo de um golpe desferido por espada em Aljubarrota, sendo partidário de D. João I, Rei de Portugal, que o nomeou Meirinho-Mor do Alentejo. C.c. N. Teve

4. Pedro Lourenço de Castro

Viveu em Torre de Moncorvo. Foi Fidalgo da Casa de D. Afonso V, que o encarregou de recolher fundos e gente, em Trás-os-Montes, para a guerra contra os Reis Católicos.

Jaz no Convento de São Domingos, em Vila Real.

C.c. Brites de Menezes, natural de Cantanhede, que alguns autores fazem filha de D. Fernando de Menezes, III Senhor de Cantanhede, e de sua mulher Brites Freire de Andrade, embora seja minha opinião tratar-se de uma filha natural, irmã inteira de D. João de Menezes, Alcaide-Mor de Borba.Teve

5. Vasco Lourenço de Castro

Fidalgo da Casa de D. João II, Juiz dos Orfãos e Almoxarife da Comarca de Torre de Moncorvo. C.c. Catarina Meireles.Teve

6. Pedro Vaz de Castro

Fidalgo da Casa de D. João II.

C.c. Branca Borges, fª de Fernão Borges, Fidalgo do Conselho de D. João II, Alcaide-Mor de Barcelos, e de sua mulher, Catarina Álvares.Teve

7. Isabel de Castro

C.c. João de Lobão, Procurador do Numero da Torre de Moncorvo (1522), fº de João Esteves de Lobão, morador na Quinta de Teixeira, em Trás-os-Montes, e de sua mulher, Maria Lopes, Senhora da Quinta de Teixeira e natural de Almendra de Riba Côa. Teve

8. Violante de Castro

C.c. Gaspar Vaz Teixeira.

Com geração que segue no nº 6 de Teixeira.